A noção de “nova ordem mundial” refere-se a uma mudança na forma como a geopolítica e a economia do mundo estão se transformando, com potências emergentes desafiando a dominação existente. Os Estados Unidos e a China, as superpotências mundiais, estão no centro desta discussão atual porque têm perspectivas e planos de dominação diferentes. Este artigo examina os elementos cruciais que determinarão qual nação será a mais poderosa do mundo.

A nova ordem mundial

Potência Econômica

Uma das principais fontes de poder global é a economia. O PIB dos EUA foi de aproximadamente $25 trilhões em 2023, representando cerca de 24% do PIB global. O avanço tecnológico contínuo, o sistema financeiro sofisticado e a infraestrutura de mercado consolidada dos Estados Unidos mostram que sua economia é robusta. O dólar americano ainda é a moeda de reserva mundial, o que lhe dá uma grande vantagem em termos de estabilidade financeira e poder econômico. Aproximadamente 60% das reservas internacionais dos bancos centrais estavam em dólares americanos em 2022.

Por outro lado, o PIB da China em 2022 foi de $17,7 trilhões, o que equivale a cerca de 18% do PIB global. Sua influência aumentou em várias áreas do mundo como resultado de sua estratégia de desenvolvimento centrada nas exportações e investimentos em infraestrutura global, a Iniciativa do Cinturão e Rota (BRI). No entanto, a China enfrenta muitos problemas importantes, incluindo uma dívida interna crescente, que atingirá 280% do PIB em 2022, um envelhecimento populacional e tensões comerciais entre vários países.

Poder Militar

Com um orçamento de defesa de aproximadamente $801 bilhões em 2022, os Estados Unidos têm a força militar mais poderosa do mundo. Aproximadamente 800 bases militares estrategicamente localizadas em todo o mundo e uma marinha robusta que protege a liberdade de navegação reforçam sua presença militar global. Além disso, os Estados Unidos ainda possuem superioridade tecnológica em uma variedade de áreas de defesa, como aviação, inteligência artificial e cibernética.

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Além disso a China, por sua vez, fez um grande esforço para modernizar suas forças armadas. O orçamento de defesa da China em 2022 foi o segundo maior do mundo, com aproximadamente $230 bilhões. O Exército de Libertação Popular (PLA) agora é o maior navio do mundo, graças aos avanços na tecnologia militar, capacidade de mísseis balísticos e uma marinha em rápido crescimento. A China também tem tentado superar a superioridade tradicional dos EUA com capacidades assimétricas, como guerra cibernética e espacial.

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Tecnologia e Inovação

Contudo A luta pelo domínio global depende principalmente de avanços tecnológicos. Várias áreas de tecnologia avançada, como computação quântica, inteligência artificial e biotecnologia, são onde os Estados Unidos estão no topo. Com uma capitalização de mercado combinada de mais de $5 trilhões, empresas americanas como Google, Apple e Microsoft estavam entre as mais valiosas do mundo em 2022.

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A China, por outro lado, está fechando rapidamente essa lacuna. O comércio eletrônico, os serviços financeiros digitais e a tecnologia 5G têm visto a Huawei, Alibaba e Tencent se estabelecer como líderes mundiais. A China tinha 30% das publicações científicas globais sobre inteligência artificial em 2022. O governo chinês também está fazendo grandes investimentos em big data e inteligência artificial, que serão cruciais para a competitividade futura.

Influência Geopolítica

Uma das chaves para a criação de uma nova ordem mundial é a geopolítica. Além disso, através da OTAN e parcerias bilaterais, os Estados Unidos mantêm alianças estratégicas. Os valores democráticos e direitos humanos que sustentam sua diplomacia ainda atraem aliados e parceiros. Os EUA desembolsaram cerca de $51 bilhões em ajuda externa em 2022, liderando o mundo.

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Por outro lado, a China é pragmática, oferecendo investimentos e infraestrutura em troca de apoio político e econômico. Essa estratégia é ilustrada pela Iniciativa do Cinturão e Rota, que terá mais de 140 países e organizações internacionais participando até 2023. No entanto, muitas nações têm demonstrado desconfiança e resistência à crescente influência da China no Mar do Sul da China e suas práticas comerciais.

Quem Vencerá?

É difícil determinar quem será o vencedor na nova ordem mundial. Ambos os países têm pontos fortes e problemas importantes. A inovação tecnológica, o poder militar e as alianças globais consolidadas constituem a vantagem dos Estados Unidos. Por outro lado, a China tem uma economia em rápido crescimento, uma estratégia clara para crescer e um governo capaz de fazer mudanças rápidas.

No entanto, a vitória real depende de uma coexistência competitiva em vez de uma nação ter a supremacia absoluta. A ordem mundial pode ser multipolar, com os Estados Unidos e a China desempenhando funções importantes que impactam várias regiões e aspectos da governança global.

A nova ordem mundial

Entretanto em última análise, a estabilidade e a paz mundial dependerão da capacidade dessas duas superpotências de permanecer em equilíbrio e trabalhar juntas em questões globais importantes, como saúde pública, segurança cibernética e mudanças climáticas. Contudo o futuro da nova ordem mundial é incerto e em constante mudança, e a batalha pelo domínio mundial está longe de ser concluída.

Referências:

  1. Fundo Monetário Internacional (FMI)
  2. Banco Mundial
  3. National Bureau of Statistics of China
  4. Banco Popular da China
  5. South China Morning Post
  6. Departamento de Defesa dos EUA
  7. Instituto Internacional de Estudos Estratégicos
  8. Jane’s Defence
  9. Forbes
  10. Nature Index
  11. USAID
  12. Ministério do Comércio da China

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